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Ausência de "acordo de cereais" bloqueia exportações e deixa agricultores ucranianos num limbo

Campo de trigo na Ucrânia
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Exportação de cereais ucranianos estrangulada após Rússia abandonar "acordo de cereais". Milhões de toneladas de produção cerealífera podem perder-se.

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No mês ado, a Rússia retirou-se do "acordo de cereais" intermediado pela ONU e pela Turquia, que fornecia proteção aos navios que transportavam cereais ucranianos pelo Mar Negro.

Desde então, Moscovo intensificou os ataques aos portos ucranianos e à infraestrutura de cereais, enquanto a Ucrânia atingiu um dos portos da Rússia no Mar Negro.

Entretanto, a esmagadora maioria dos países pressiona pelo regresso do "acordo de cereais" e os agricultores ucranianos perguntam-se como vão conseguir exportar a produção.

“Não podemos vender os nossos produtos. A infraestrutura portuária está parcialmente destruída e bloqueada,” explica o agrónomoOleksandr Sivogorlo .

A exploração agricola onde Oleksandr trabalha colheu 4.800 toneladas de trigo este mês. Mas depois da Rússia sair do acordo que permitia à Ucrânia exportar cereais para o mundo, ele não tem ideia de como irão ser exportados os cereais ou de como a exploração sobreviverá.

"O Egito levou uma quantidade muito grande de cereais. É a Índia, é a China, são os países do Oriente Médio. Do que a Ucrânia produz, ela consome apenas 15-20% internamente. 80% tem de ser exportado," revela o agrónomo.

Por agora, a única opção são as rotas rodoviárias, ferroviárias e fluviais mais caras em toda a Europa, o que também provocou protestos de países vizinhos. O transporte de mercadorias tornou-se uma tarefa difícil.

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