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Nepal: Um mês depois "continuamos com medo e receio"

Nepal: Um mês depois "continuamos com medo e receio"
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O Nepal recorda as vítimas do terramoto e das violentas réplicas que atingiram o país, um mês após o início da vaga de sismos que provocaram 8.600

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O Nepal recorda as vítimas do terramoto e das violentas réplicas que atingiram o país, um mês após o início da vaga de sismos que provocaram 8.600 mortos e mais de 16 mil feridos.

Centenas de nepaleses concentraram-se esta segunda-feira na capital, junto às ruínas da torre de Dharahara do século XIX destruída pelos abalos.

Um mês depois, o regresso à normalidade continua a ser dificultado por novas réplicas, quando 350 mil famílias permanecem sem casa, e mais de 75 mil estão ainda isoladas nas zonas mais remotas do país.

Uma vendedora no mercado de Katmandu afirma, “estamos a viver atualmente num abrigo em plástico pois não conseguimos obter ainda uma tenda daquelas distribuídas pelo governo. Continuamos com medo e receio e sem saber quanto tempo vai durar esta situação”.

Entre os mais de meio milhão de edifícios destruídos pelos violentos sismos, encontram-se centenas de escolas. Na capital, 150 alunos recordaram igualmente as vítimas da pior catástrofe natural a atingir o país, quando aguardam ainda a retoma das classes, prevista para junho.

“Há uns tempos queixávamo-nos de como a nossa sala de aula era pequena para tantos alunos, mas agora tenho saudades dessa sala de aula e daria tudo para regressar. Tenho saudades dos trabalhos de casa, dos professores, do que aprendiamos nas aulas”, afirma uma aluna.

Mas as consequências do terramoto continuam a sentir-se, nas zonas montanhosas a noroeste do país, onde um deslizamento de terras levou centenas de pessoas a abandonar a região do vale do rio Kaligandak, no domingo, sem provocar vítimas.

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