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Jatos privados low cost: O sonho começa aqui

Jatos privados low cost: O sonho começa aqui
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O mercado dos voos low cost expande-se e abre novas oportunidades para diferentes nichos de mercado.

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Os voos a custo reduzido, conhecidos geralmente pelo termo em inglês low cost, permitiram uma certa democratização das viagens de avião.

Alguns dos amantes das viagens de mochila às costas trocaram o comboio pelo avião e as viagens entre Lisboa e e Berlim, entre Atenas e Amsterdão, fazem-se agora de forma mais rápida.

É agora mais fácil viajar para destinos mais longínquos, destinos que as agências definem muitas vezes como “exóticos” ou “misteriosos” – que deixam de o ser assim que os pacotes de férias, acompanhados por estes voos low cost conquistam o destino em causa.

“Um voo low cost não é um jato privado”

O gosto por viagens outrora iníveis a um preço aceitável para os bolsos das classes médias faz-nos esquecer que se viaja de outra forma: menos conforto nos aviões, filas de espera intermináveis, terminais pouco ou nada convidativos ou o facto de que até um copo de água possa ser recusado.

Não são raras as vezes em que, depois de atrasos superiores a seis horas, a mudanças de portas de embarque sucessivas ou de embarques feitos num ambiente que chega a intimidar, com pessoal de terra (e de ar) que mais recorda o de um centro de detenção, é, muitas vezes explicado ao ageiro algo que poderia resumir-se da seguinte forma: “pelo preço que se paga, não se pode esperar o serviço de um jato privado.”

Uma hipótese que poderia estar agora mais perto da realidade.


Ante de um voo, ainda no hangar.(© Wingly)

Nos últimos anos, várias pequenas empresas, start ups, desenvolveram ferramentas tecnológicas e modelos de negócio que lhes permitirão entrar no exclusivo mercado dos jatos privados, de forma a torná-lo mais ível ao viajante com um poder aquisitivo médio.

Em muitos casos, os preços mais íveis são possíveis graças à partilha de custos flight sharing. Diferentes ageiros organizam-se para alugar o aparelho.

Outra possibilidade é aproveirar um jato que volta ao ponto de partida ou à sua base, de forma a rentabilizar o voo, que, de outra forma, se faria apenas com o piloto. Assim, unem-se interesses de empresas e ageiros, que se encontram nos lugares vazios. Métodos desenvolvidos por empresas como a Wingly.


ageiros e piloto num voo Wingly. (© Wingly)

A Wingly propõe um serviço que opera da mesma forma que, por exemplo, empresas de aluguer de apartamentos para curtos e médios espaços de tempo.

Os possíveis ageiros são postos em o com os pilotos e, conhecidos os planos de voo dos aparelhos, podem ser feitas reservas.

Os pilotos não beneficiam de lucros diretos, mas ganham em horas de voo – algo importante para a carreira – e reduzem, em alguns casos, os custos de um hobby com preços consideráveis.

Claro que os preços de uma viagem através de uma empresa como a Wingly não estão ao mesmo nível das low cost tradicionais. Mas não andam longe.

Uma pesquisa feita pela Euronews na Internet encontrou, por exemplo, um voo entre as cidades alemãs de Hannover e Berlim por 99 euros em jato privado, na modalidade low cost. No mesmo dia, um bilhete para o mesmo trajeto custava 129 euros numa companhia tradicional.

Fatores a ter em conta

É importante ter em conta algumas variáveis quando se contempla viajar com este tipo de empresas. Em primeiro lugar, os voos partem de aeródromos, muitas vezes longe dos grandes centros urbanos.

E basta um primeiro alerta por mau tempo para que se cancelem. Ou seja, não se trata de uma boa opção quando a viagem é urgente ou importante.

Se a Wingly é como uma empresa de aluguer de apartamentos e casas a curto prazo, a Surf Air funciona como um sistema de partilha de conteúdos por subscrição.

Uma subscrição ou de cerca de 2 mil euros por mês. Um custo elevado, mas que permite fazer vários trajetos por mês – sem limites – com o número de destinos possíveis a crescer de forma regular.

Se pretende viajar de forma regular durante períodos de tempo determinados e bem definidos, este poderia ser um investimento pertinente.


O interior de um jato Falcon 2000LX (© Dassault Falcon Jet Corp., Dassault Aviation)

Um serviço considerado como topo de gama é proposto pela Victor, aplicação que propõe viagens em aparelhos que regressam ao ponto de partida. É o modelo de negócio da empresa. Os jatos são, neste caso, realmente luxuosos, com características associadas aos aparelhos normalmente utilizados por gestores de grandes multinacionais e chefes de Estado.

No entanto, neste caso, os preços, ainda que reduzidos, quando comparados com o que poderiam custar a um cliente regular, são ainda íveis para a maioria das pessoas.

E em Portugal?

Os portugueses continuam a preferir as companhias de custo reduzido tradicionais, como a EasyJet, a Ryannair ou a Transavia.

Segundo os cálculos de uma agência de viagens digital, a Kiwi, citados pelo Jornal de Negócios, um bilhete custa, ao consumidor português, cerca de 5,97 euros por cada 100 quilómetros.

Um custo apenas mais competitivo em países como a Roménia e a Bulgária.

E o mercado parece aberto a este tipo de empresas, pelo que os jatos privados a custo reduzido têm de enfrentar uma concorrência forte, mesmo que ofereçam um grau de diferenciação de produto que lhes permite distinguir-se. Segundo a publicação digiral Ekonomista, exisitam, em 2016, 21 companhias aéreas low cost a operar em Portugal.

Com Aurora Vélez

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