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Grécia revive incêndio que matou 102 pessoas

Grécia revive incêndio que matou 102 pessoas
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Há um ano, o fumo e as faúlhas chegaram a Atenas naquele que foi o incêndio mais mortífero do século XXI na Europa

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A Grécia assinala um ano daquele que é o incêndio mais mortífero da Europa no século XXI.

102 pessoas morreram na região de Ática, na Grécia, num fogo que varreu milhares de quilómetros.

No dia 23 de julho de 2018, à uma da tarde, foi dado o primeiro alarme de fogo, no oeste de Atenas, perto de Kineta. Algumas horas depois um segundo incêndio era avistado a norte da capital, junto a Penteli.

Manos Tsaliagos, bombeiro, conta que foi durante uma operação de vigilância que avistaram fumo em Penteli. Na altura, "não se percebia bem o que era porque as colinas estavam no caminho", mas  informaram o comando nacional.

O calor e o vento forte fez da floresta rastilho e o fogo rapidamente se espalhou. O incêndio em Penteli avançou para a costa, consumindo tudo o que encontrava pelo caminho. Mato, árvores, casas e bairros inteiros. Às portas da cidade de Rafina, um inferno, para contar na primeira pessoa. Dimitris Filipis diz que para onde quer que se virasse havia fogo. "Ia de bicicleta e a ser perseguido pelo fogo," recorda.

O balanço oficial foi atualizado já este ano: 102 mortos, 11 dos quais são crianças. A maioria eram gregos, mas alguns turistas foram também apanhados pelas chamas. Mais de 200 pessoas ficaram feridas.

Uma praia de Mati é um dos marcos da tragédia. Muito perto da enseada, 26 pessoas foram encontradas mortas, encurraladas pelas chamas.

A Europa mobilizou-se na ajuda para o combate ao fogo e apoio aos sobreviventes. Centenas de pessoas perderam as casas. Portugal enviou 50 bombeiros para o terreno.

O governo grego enfrentou duras críticas pela forma como as autoridades reagiram. Em março deste ano, o ministério público grego acusou 20 pessoas, incluindo um governador regional e dois presidentes da câmara, de homícidio involuntário e negligência.

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