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Ucrânia já recebeu as bombas de fragmentação americanas e Putin manifesta-se

Joe Biden e Vladimir Putin
Joe Biden e Vladimir Putin Direitos de autor AP Photo/Sergei Grits//Alexander Kazakov, Sputnik
Direitos de autor AP Photo/Sergei Grits//Alexander Kazakov, Sputnik
De Francisco Marques
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Pentágono confirma entrega de uma versão das controversas munições com menor taxa de danos colaterais. Presidente da Rússia diz que nada muda

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Já estão na Ucrânia as primeiras bombas de fragmentação prometidas pelos Estados Unidos para ajudar na contraofensiva à invasão russa. A confirmação partiu do Pentágono e teve eco em Kiev.

Este tipo de munição, que integra pequenos explosivos que se espalham antes de atingir os alvos e permitem propagar o impacto do projétil, são vistos pelos EUA como essenciais para reforçar a contraofensiva ucraniana perante a ocupação russa.

A versão americana cedida à Ucrânia destas bombas de dispersão, de uso proibido por mais de 100 países, incluindo Portugal, tem uma reduzida "taxa de insucesso", o que significa que há menos dos pequenos explosivos que se espalham que ficam por deflagrar, o que representa outros dos grandes perigos colaterais para civis deste tipo de munições.

Após visitar o mais recente membro oficial da NATO, a Finlândia, o Presidente dos Estados Unidos falou de Vladimir Putin e deixou a convicção, ainda sem reflexo visível no terreno, de que "não há possibilidade de ele ganhar a guerra na Ucrânia".

"Ele já perdeu a guerra. A minha esperança a expetativa, como vão poder ver, é que a Ucrânia consiga significativos progressos na sua ofensiva e isso leve a um acordo negociado ao longo do caminho", perspetivou Joe Biden, em Helsínquia, capital do 31.° membro do Tratado da Aliança do Atlântico Norte e atualmente aquele que partilha a maior fronteira terrestre com a Rússia.

As expetativas de Joe Biden não encontram eco, no entanto, entre as tropas ucranianas. Um convite formal para aderir à NATO não surgiu na cimeira de Vilnius como desejava Kiev, mas outros os foram dados por alguns dos membros da Aliança, como sublinhou o Presidente da Ucrânia, na habitual mensagem difundida à noite praticamente todos os dias desde o início da invasão russa.

A Declaração Conjunta de Apoio à Ucrânia partiu do G7, do qual faz parte como membro não numerado a União Europeia, está a crescer e isso prevê garantir proteção militar aos ucranianos até à desejada adesão formal à NATO.

"Um dia apenas após Vilnius, seis países já se juntaram às sete maiores democracias do mundo, com as quais acordámos garantias de segurança. Chéquia, Dinamarca, Países Baixos, Noruega, Espanha e Suécia, obrigado", disse Volodymyr Zelenskyy, "confiante de que o número de fiadores vai aumentar".

Na Rússia, o Presidente Vladimir Putin visitou um Fórum de Tecnologia e respondeu a algumas perguntas, com argumentos entretanto publicados na página de Internet do Kremlin.

O líder russo e principal instigador da invasão da Ucrânia, sob pretexto de proteger os cidadãos falantes de russo e "desnazificar" o país vizinho, apelou ao desenvolvimento tecnológico russo para melhorar a proteção da soberania da Federação que preside.

Putin criticou a eventual adesão da Ucrânia à NATO e procurou assegurar os apoiantes de que isso não ajudará a proteger a Ucrânia.

Pelo contrário, defendeu Putin, insistindo na retórica com que justificou a invasão do país vizinho, a entrada da Ucrânia na Aliança atlântica irá tornar o mundo mais vulnerável e provocar mais tensões internacionais.

Outras fontes • AP, TASS, Interfax

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