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Al\u00e9m disso, a Comiss\u00e3o pede \u00e0 Meta mais informa\u00e7\u00f5es sobre a conduta da plataforma para mitigar conte\u00fados ilegais e informa\u00e7\u00f5es incorretas relacionadas com a viol\u00eancia em curso no M\u00e9dio Oriente. Numa carta enviada pessoalmente em 11 de outubro pelo Comiss\u00e1rio do Mercado Interno, Thierry Breton, ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg, as elei\u00e7\u00f5es mencionadas foram as da Pol\u00f3nia (j\u00e1 conclu\u00eddas), Pa\u00edses Baixos, Litu\u00e2nia, B\u00e9lgica, Cro\u00e1cia, Rom\u00e9nia e \u00c1ustria , e as elei\u00e7\u00f5es para o Parlamento Europeu . Com refer\u00eancia ao pedido oficial recebido da Comiss\u00e3o, a Meta ter\u00e1 de fornecer as informa\u00e7\u00f5es at\u00e9 25 de outubro de 2023 para quest\u00f5es relacionadas com a sua resposta \u00e0 crise, e at\u00e9 8 de novembro de 2023 para a prote\u00e7\u00e3o da integridade das elei\u00e7\u00f5es. O pedido submetido ao TikTok visa obter mais informa\u00e7\u00f5es sobre as medidas tomadas para cumprir as suas obriga\u00e7\u00f5es em mat\u00e9ria de avalia\u00e7\u00e3o de riscos e medidas de mitiga\u00e7\u00e3o contra a difus\u00e3o de conte\u00fados ilegais, nomeadamente a difus\u00e3o de conte\u00fados terroristas e violentos e de discurso de \u00f3dio, bem como a alegada difus\u00e3o de desinforma\u00e7\u00e3o. Al\u00e9m disso, o pedido diz respeito ao cumprimento, por parte do TikTok, de outros elementos do DSA, em particular no que diz respeito \u00e0s disposi\u00e7\u00f5es relativas \u00e0 prote\u00e7\u00e3o de menores em linha. O CEO do TikTok tamb\u00e9m recebeu uma carta de Breton, em 12 de outubro, na qual o comiss\u00e1rio o lembrava das obriga\u00e7\u00f5es da DSA, apontando que no site de rede social usado consistentemente por menores, \u201cconte\u00fado violento, incluindo tomada de ref\u00e9ns, est\u00e1 amplamente a circular\u201d. 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Bruxelas quer saber o que a Meta e o TikTok estão a fazer para mitigar conteúdos falsos violentos

O logotipo da Meta, na feira Vivatech em Paris, França, 14 de junho de 2023.
O logotipo da Meta, na feira Vivatech em Paris, França, 14 de junho de 2023. Direitos de autor Thibault Camus/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Thibault Camus/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De Euronews
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A Comissão Europeia pediu à Meta e aoTikTok mais informações sobre a conduta das plataformas para mitigar conteúdos ilegais e informações incorretas relacionadas com a violência em curso no Médio Oriente.

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A Comissão Europeia enviou formalmente um pedido de informação à Meta e ao TikTok sobre as medidas que tomaram para cumprir as suas obrigações em matéria de mitigação da desinformação e dos conteúdos ilegais. Ambas as solicitações têm como marco jurídico a Lei de Serviços Digitais (DSA).

O pedido  visa obter mais informações sobre as medidas tomadas para cumprir as suas obrigações em matéria de avaliação de riscos e medidas de mitigação contra a difusão de conteúdos ilegais, em particular a difusão de conteúdos terroristas e violentos e de discurso de ódio.

A solicitação feita à Meta visa obter informações sobre as medidas tomadas pela empresa (Facebook e Instagram) para cumprir as suas obrigações quanto à avaliação de riscos e medidas de mitigação para proteger a integridade das eleições. Além disso, a Comissão pede à Meta mais informações sobre a conduta da plataforma para mitigar conteúdos ilegais e informações incorretas relacionadas com a violência em curso no Médio Oriente.

Numa carta enviada pessoalmente em 11 de outubro pelo Comissário do Mercado Interno, Thierry Breton, ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg, as eleições mencionadas foram as da Polónia (já concluídas), Países Baixos, Lituânia, Bélgica, Croácia, Roménia e Áustria, e as eleições para o Parlamento Europeu.

Com referência ao pedido oficial recebido da Comissão, a Meta terá de fornecer as informações até 25 de outubro de 2023 para questões relacionadas com a sua resposta à crise, e até 8 de novembro de 2023 para a proteção da integridade das eleições.

O pedido submetido ao TikTok visa obter mais informações sobre as medidas tomadas para cumprir as suas obrigações em matéria de avaliação de riscos e medidas de mitigação contra a difusão de conteúdos ilegais, nomeadamente a difusão de conteúdos terroristas e violentos e de discurso de ódio, bem como a alegada difusão de desinformação. Além disso, o pedido diz respeito ao cumprimento, por parte do TikTok, de outros elementos do DSA, em particular no que diz respeito às disposições relativas à proteção de menores em linha.

O CEO do TikTok também recebeu uma carta de Breton, em 12 de outubro, na qual o comissário o lembrava das obrigações da DSA, apontando que no site de rede social usado consistentemente por menores, “conteúdo violento, incluindo tomada de reféns, está amplamente a circular”.

Breton afirmou na carta que, como muitos usuários, especialmente menores, recorrem ao TikTok como fonte de notícias, as fontes confiáveis devem ser devidamente diferenciadas da propaganda terrorista.

Com base nas respostas da Meta e da TikTok, a Comissão também pode abrir processos e impor sanções por informações incorretas, incompletas ou enganosas. Por outro lado, se não houver resposta, a Comissão pode decidir solicitar as informações numa decisão formal e direta. Neste caso, a não resposta no prazo poderá implicar a aplicação de sanções periódicas. 

A Comissão enviou pedido semelhante ao X (Twitter), também precedido de uma carta de Breton a Elon Musk, dono da rede social. O prazo para a resposta do X era 18 de outubro.

No momento, não há informações se esta resposta foi entregue ou não, mas nos últimos dias, a CEO do X, Linda Yaccarino, compartilhou uma série de tweets para aumentar a conscientização sobre segurança e proteção de conteúdo, incluindo a possibilidade de ocultar conteúdo sensível.

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