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Putin enaltece comércio bilateral no último dia da sua visita à China

Putin enaltece comércio bilateral no último dia da sua visita à China
Putin enaltece comércio bilateral no último dia da sua visita à China Direitos de autor Alexander Ryumin/Sputnik
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O líder da Rússia e o seu homólogo chinês comprometeram-se a aprofundar os seus laços, numa altura em que ambos se confrontam cada vez mais com o Ocidente.

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O presidente russo, Vladimir Putin, finaliza esta sexta-feira a sua viagem de dois dias à China, que tinha como objetivo aumentar os laços económicos com o país de Xi Jinping

Devido às sanções ocidentais aplicadas no âmbito da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o volume de negócios entre Moscovo e Pequim aumentou, ultraando agora os 20 mil milhões de dólares por ano. 

Xi Jinping e Vladimir Putin têm um acordo de longa data para visitarem anualmente os países um do outro, tendo o presidente chinês sido recebido na Rússia no ano ado. Esta sexta-feira, os dois líderes deverão discutir o comérico e o intercâmbio cultural, de acordo com as agências internacionais. 

O dirigente russo tem aproveitado as suas declarações públicas para sublinhar a importância da cooperação russo-chinesa no desenvolvimento conjunto de novas tecnologias.

"Baseando-nos nas tradições de amizade e cooperação, podemos olhar para o futuro com confiança", disse Putin em declarações públicas na cidade de Harbin, no nordeste do país, acrescentando que "A parceria russo-chinesa contribui para o crescimento económico dos nossos países, garante a segurança energética, ajuda a desenvolver a produção e a criar novos empregos."

Embora seja improvável que a visita de Putin produza propostas ou anúncios concretos, os líderes russo e chinês revelam estarem a esforçar-se para exibir a sua forte relação com o Ocidente. Os Estados Unidos e outras potências, por outro lado, continuam a sancionar a Rússia devido à guerra na Ucrânia. 

Russian President Vladimir Putin, left, and Chinese President Xi Jinping, right, attend an informal meeting in Beijing.
Russian President Vladimir Putin, left, and Chinese President Xi Jinping, right, attend an informal meeting in Beijing.Mikhail Metzel/Sputnik

Esta semana, Putin agradeceu a Pequim as suas propostas para acabar com a guerra na Ucrânia, enquanto Xi afirmou que espera que a Europa regresse rapidamente à paz e à estabilidade, tendo destacado que vai continuar a desempenhar um papel construtivo neste sentido. 

No ano ado, a China apresentou um vasto plano de paz que não convidava a Rússia a abandonar as zonas ocupadas da Ucrânia. O plano foi, no entanto, rejeitado pela Ucrânia e pelo Ocidente.

Embora a noção de resolução pacífica do conflito tenha sido frequentemente mencionada nas discussões de quinta-feira, a Rússia abriu uma nova frente na guerra, lançando ataques na zona fronteiriça do nordeste do país.

A guerra está num ponto crítico para a Ucrânia, que está a tentar reabastecer as suas forças depois de ter enfrentado atrasos na obtenção de armas dos Estados Unidos.

Os líderes europeus têm pressionado a China para pedir à Rússia que ponha fim à sua invasão, mas sem grande sucesso. Um relatório dos serviços secretos norte-americanos alegou que a China está provavelmente a fornecer material às forças russas, incluindo drones e peças para aviões de combate.

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