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"Contra os direitos humanos": ativistas albaneses protestam contra chegada de migrantes de Itália

Ativistas albaneses protestam, no porto de Shëngjin, contra chegada de migrantes transferidos de Itália
Ativistas albaneses protestam, no porto de Shëngjin, contra chegada de migrantes transferidos de Itália Direitos de autor Vlasov Sulaj/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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Numa manifestação à entrada do porto de Shëngjin, onde está situado um dos centros de acolhimento, cerca de duas dezenas de ativistas dos direitos humanos mostraram um cartaz em que se lia: O sonho europeu termina aqui".

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Ativistas albaneses protestaram contra a chegada à Albânia do primeiro grupo de migrantes transferidos pelas autoridades italianas.

Esta quarta-feira, cerca de duas dezenas de manifestantes reuniram-se no porto de Shëngjin, um dos dois centros de acolhimento que a Itália abriu na Albânia, com uma faixa em que se lia “O sonho europeu acaba aqui."

" Não é a primeira vez que nos manifestamos contra este acordo. Opomo-nos a este acordo desde o momento em que tivemos conhecimento do mesmo.", refere Edison Lika, ativista.

"Em primeiro lugar, devido à forma como tomámos conhecimento do mesmo, através dos meios de comunicação social italianos. Em segundo lugar, este acordo é contra os direitos humanos, mais concretamente contra os direitos dos migrantes.", explica.

A solução acordada pelos governos da Itália e da Albânia tem sido criticada por grupos de defesa dos direitos humanos por constituir um precedente perigoso.

O protesto ocorreu após a chegada do primeiro grupo de migrantes ao porto de Shengjin. Os 16 migrantes do sexo masculino - dez do Bangladesh e seis do Egito - foram resgatados no mar depois de terem partido da Líbia.

Acordo para cinco anos

Ao abrigo de um acordo de cinco anos, assinado em novembro ado pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e pelo seu homólogo albanês, Edi Rama, até 3 mil migrantes resgatados pela Guarda Costeira italiana em águas internacionais, todos os meses, serão acolhidos na Albânia.

Numa fase inicial, os dois centros de acolhimento vão receber 400 migrantes, mas, segundo as autoridades italianas, o número pode aumentar para 800 dentro de algumas semanas.

O primeiro centro, numa zona de Shengjin, 66 quilómetros a noroeste da capital, Tirana, é utilizado para o rastreio dos recém-chegados. O segundo, cerca de 22 quilómetros a leste, perto do antigo aeroporto militar de Gjader, acolhe os migrantes durante o tratamento dos seus pedidos de asilo.

Ambos os centros são geridos pela Itália e estão sob jurisdição italiana, cabendo à Albânia garantir a segurança externa.

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