O líder da CDU afirmou que a Europa deve estar preparada para atuar de forma independente.
O líder da CDU, Friedrich Merz, que será provavelmente o próximo chanceler da Alemanha, classificou a disputa de sexta-feira entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, o presidente dos EUA, Donald Trump, e o vice-presidente JD Vance como uma "escalada fabricada".
Não se tratou de uma reação espontânea às intervenções de Zelenskyy, mas sim de uma escalada fabricada nesta reunião na Sala Oval", afirmou Merz numa conferência de imprensa em Hamburgo.
"Temos de mostrar que estamos em condições de atuar de forma independente na Europa", acrescentou.
A conferência de imprensa de sexta-feira culminou com uma discussão depois de Trump e Vance terem repreendido o líder ucraniano por ser "desrespeitoso", resultando na saída prematura de Zelenskyy da Casa Branca sem um acordo de minerais.
O primeiro-ministro francês, François Bayrou, classificou o incidente como uma "cena espantosa".
A discussão pública, transmitida pela televisão internacional, foi "marcado pela brutalidade, pelo desejo de humilhar, com o objetivo de fazer ceder o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy através de ameaças, para que ceda às exigências dos seus agressores", disse Bayrou.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, dirigiu-se aos legisladores na Câmara dos Comuns na segunda-feira, apelando ao reforço dos laços entre o Reino Unido e os EUA "para a nossa segurança, para a nossa tecnologia, para o nosso comércio e investimento".
"São e serão sempre indispensáveis e nunca escolheremos entre um ou outro lado do Atlântico", acrescentou.
No domingo, dezenas de líderes europeus e responsáveis do Canadá e da Turquia chegaram a Londres para conversações sobre o futuro da Ucrânia.
Starmer disse que os líderes europeus concordaram em aumentar os seus esforços de defesa para garantir "uma paz forte, uma paz justa, uma paz duradoura" na Ucrânia.
"A Grã-Bretanha desempenhará um papel de liderança com, se necessário, e em conjunto com outros, botas no chão e aviões no ar", acrescentou