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Aumento do custo de vida é a maior preocupação dos europeus

A subida da inflação está a pesar nas contas dos europeus
A subida da inflação está a pesar nas contas dos europeus Direitos de autor LIONEL BONAVENTURE/AFP or licensors
Direitos de autor LIONEL BONAVENTURE/AFP or licensors
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O aumento do custo de vida é a maior preocupação de 93% dos cidadãos da UE e de 98% dos portugueses, de acordo com o mais recente Eurobarómetro, divulgado esta quinta-feira. A segunda preocupação mais referida pelos europeus e também pelos portugueses é a ameaça de pobreza e a exclusão social.

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O aumento do custo de vida é a maior preocupação de 93% dos cidadãos da União Europeia e de 98% dos portugueses, de acordo com o mais recente Eurobarómetro, divulgado esta quinta-feira. 

A segunda preocupação mais referida pelos europeus e também pelos portugueses (82% e 95%, respetivamente) é a ameaça de pobreza e exclusão social. 

Seguem-se as preocupações com as alterações climáticas e a propagação da guerra na Ucrânia a outros países, no terceiro lugar com 81% na média europeia. 92% dos portugueses também apontam as alterações climáticas e 91% a propagação da guerra.

Este relatório estatístico europeu baseia-se em entrevistas feitas a 26 431 cidadãos pertencentes a Estados-membros da União Europeia, dos quais 1 028 cidadãos portugueses. 

Em todos os Estados-Membros da UE, mais de sete em cada dez inquiridos estão preocupados com o aumento do custo de vida, com os resultados mais expressivos a verificarem-se na Grécia (100%), Chipre (99%), Itália e Portugal (ambos com 98%). 

Quase metade dos cidadãos europeus inquiridos (46%) dizem que o seu padrão de vida já foi afetado pelas consequências da pandemia de Covid-19, pelos efeitos da guerra na Ucrânia e pelo aumento do custo de vida. 39% dizem que os seus padrões de vida ainda não foram atingidos, mas temem que isso possa acontecer durante este ano. Apenas 14% dos europeus entrevistados não prevê qualquer tipo de mudança ou impacto.

Os países onde a queda percebida nos padrões de vida é mais pronunciada são Chipre (70% dos entrevistados dizem que os padrões "já foram reduzidos"), Grécia (66%), Malta (65%), França (62%) e Portugal ( 57%).

Outro indicador revela que aumentou o número de cidadãos com dificuldades para pagar as contas “na maior parte do tempo” ou “algumas vezes”. Houve uma subida de nove pontos (de 30% para 39%) desde o outono de 2021, a nível europeu, enquanto em Portugal, este indicador está nos 65%.

É nos países nórdicos onde as pessoas se sentem mais confortáveis com os seus rendimentos atuais – 87% na Suécia, 86% na Dinamarca e 84% na Finlândia –, enquanto apenas 21% dos cidadãos na Grécia e na Bulgária estão satisfeitos com os seus rendimentos.

O relatório indica que 56% dos europeus demonstram insatisfação com as medidas tomadas pela UE para enfrentar o aumento do custo de vida, enquanto 64% sentem o mesmo sobre as ações dos seus governos nacionais.

Quase 75% dos europeus confessam estar preocupados com o "risco de um incidente nuclear", um cenário alimentado pela retórica inflamada do Kremlin.

Apesar destes temores, o apoio europeu à Ucrânia permanece firme: 74% dos cidadãos da UE aprovam a resposta da UE à guerra, enquanto 23% desaprovam.

A aprovação da assistência da UE à Ucrânia é esmagadora entre os entrevistados no norte da Europa: 97% na Suécia, 95% na Finlândia, 93% na Holanda e 92% na Dinamarca.

Apenas na Eslováquia (49%), Grécia (48%) e Bulgária (48%) este apoio fica abaixo do limite de 50%.

Quando questionados sobre as implicações mais amplas da guerra, 65% dos entrevistados dizem que "não estão muito" ou "nada" confiantes de que as suas vidas pessoais continuarão inalteradas.

A percentagem de cidadãos que tem uma imagem positiva da UE caiu de 52% em maio para 47% em novembro, com grandes variações entre os países. Ao mesmo tempo, 62% veem a adesão do seu país ao bloco como uma “coisa boa”, contra uma pequena minoria (10%) que a considera uma “coisa má”.

Ainda assim, mais de metade dos entrevistados (51%) diz que as coisas na UE estão a ir na "direção errada", com pouco menos de um terço a dizer que as coisas estão a ir na "direção certa".

O pessimismo é ainda mais profundo dentro das fronteiras nacionais: 62% dos cidadãos da UE dizem que as coisas no seu país de origem estão a ir na "direção errada".

As perspetivas para o futuro também não são animadoras para os portugueses. 61% dos inquiridos afirma que, no prazo de um ano, a situação económica de Portugal tenderá a caminhar numa direção errada. Por consequência, 49% prevê que o mesmo possa acontecer na sua própria vida.

A maioria dos europeus (57%) está otimista sobre o futuro da UE, enquanto 39% dizem estar "razoavelmente ou muito pessimistas". França, Chipre e Grécia são os únicos três Estados-membros onde uma perspetiva pessimista representa a opinião da maioria.

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