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Uma aldeia de pescadores à procura de futuro

Em parceria comthe European Commission
Uma aldeia de pescadores à procura de futuro
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A euronews entrevistou uma antropóloga especialista na comunidade piscatória de Thorupstrand, na Dinamarca.

Na Dinamarca, uma comunidade de pescadores de Thorupstrand decidiu criar uma cooperativa para poder fazer face à concurrência da pesca industrial.

A euronews entrevistou uma antropóloga dinamarquesa especialista na comunidade piscatória de Thorupstrand.

“Sou antropóloga social e estou a fazer um doutoramento sobre a pesca artesanal na Dinamarca. Moro em Thorupstrand e sei uma parte da minha vida em Thorupstrand. É uma comunidade fantástica. É algo muito especial ter um local como este onde há muitas atividades durante o ano todo. Quando a Dinamarca optou por privatizar o o aos direitos de pesca, houve uma rápida concentração dos direitos de pesca em unidades cada vez maiores. Grande parte da frota pesqueira de pequena dimensão perdeu o o aos recursos piscatórios. Muitos pequenos portos como este perderam as suas comunidades de pescadores", contou Mathilde Højrup Autzen.

A geração mais jovem constatou que a partir de agora já não basta herdar um barco.
Mathilde Højrup Autzen
antropóloga dinamarquesa

"Basicamente, o Estado decidiu dar os direitos sobre os recursos piscatórios aos proprietários individuais de embarcações. Ou seja, as gerações futuras perderam o o ao mar e aram a precisar de comprar quotas muito caras, algo impossível para as gerações mais jovens. Muitos pescadores das pequenas aldeias piscatórias venderam as suas quotas de pesca às grandes empresas do setor e as comunidades locais acabaram por morrer, a pesca desapareceu. Talvez tenha sido substituída pelo turismo, ou por outras atividades, mas, a pesca desapareceu. A geração mais jovem constatou que a partir de agora já não basta herdar um barco, porque tudo isto representa muito dinheiro. Eles sentiram-se ameaçados e foi por isso que se juntaram para debater e ver o que poderiam fazer para salvar a comunidade e preservar os seus direitos de pesca ”, explicou a antropóloga dinamarquesa.

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