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Cidades costeiras em risco

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Se não cumprirmos o Acordo de Paris, cidades como Nova Iorque, Nova Orleães, Roterdão e Hamburgo podem tornar-se inabitáveis

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Uma das maiores ameaças para as cidades de todo o mundo é a subida do nível do mar, causada pela exposição da água a temperaturas mais elevadas e pelo derretimento das camadas de gelo nos pólos norte e sul.

Anders Levermann, professor no Instituto para a Investigação do Impacto Climático de Potsdam, explica à Euronews porque é que o assunto deve ser levado “muito a sério” e como enfrentar esta ameaça.

"A subida do nível do mar é uma das mais conhecidas consequências do aquecimento climático que provocamos através da queima de petróleo, gás e carvão. Mas não é a única consequência. Há outras que são muito mais ameaçadoras para o ser humano e também para a nossa forma de vida. São principalmente as mudanças extremas do clima, mas também a mudança de zonas climáticas. A subida do nível do mar afeta diretamente os nossos bolsos, o orçamento que as cidades costeiras têm disponível, e que agora têm de gastar também na proteção do clima. E afeta diretamente o nosso património cultural, o  que vamos deixar para o futuro da humanidade".

_"Há muitas décadas que no Ocidente, problemas igualmente graves a longo prazo, como o desemprego e o crescimento económico, têm sido levados a sério. O nível do mar tem de entrar exatamente nesta categoria". _

_"Se cumprirmos a Convenção Climática de Paris, muitas cidades costeiras na terra serão capazes de se adaptar à subida do nível do mar. Será muito caro, mas será possível. Se não cumprirmos, por cada grau adicional de aquecimento teremos mais dois metros e meio de subida do nível do mar. Se subirmos quatro graus até ao final do século, um cenário possível, teremos mais de 10 metros de subida do nível do mar global a longo prazo. E isso significa que teremos de abandonar cidades costeiras como Nova Iorque, Nova Orleães, Roterdão e Hamburgo". _

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