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Bruxelas propõe redução de 15% no consumo do gás até à primavera

Presidente da Comissão Europeia apresentou plano sob o mote "Poupar gás para um inverno seguro"
Presidente da Comissão Europeia apresentou plano sob o mote "Poupar gás para um inverno seguro" Direitos de autor AP Photo/Virginia Mayo
Direitos de autor AP Photo/Virginia Mayo
De Pedro Sacadura com Lusa
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Perante a ameaça de cortes no abastecimento de gás da Rússia, a Comissão Europeia apresentou um plano de contingência. Prevenir é, para Bruxelas, melhor do que remediar. A meta estabelecida, numa base voluntária, pode tornar-se obrigatória em caso de emergência

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A Comissão Europeia apresentou hoje um plano de contingência com uma meta para a redução do consumo de gás no bloco comunitário de 15%, entre 1 de agosto de 2022 e 31 de março de 2023.

Para Bruxelas, poupar no consumo de gás é uma solução contra a ameaça persistente de cortes no abastecimento da Rússia e um cenário de escassez no inverno.

De acordo com o pacote divulgado esta quarta-feira sobre como "poupar gás para um inverno seguro", " a União Europeia enfrenta o risco de novos cortes no fornecimento de gás da Rússia, com quase metade dos Estados-membros já afetados por entregas reduzidas."

"A Rússia está a chantagear-nos, a usar a energia como arma [de guerra]. Por isso, na eventualidade de um corte de gás russo, seja parcial ou total, a Europa tem de estar a postos", sublinhou, em conferência de imprensa, a presidente da Comissão Europeia.

Ursula von der Leyen acrescentou que os 15% "equivalem a 45 mil milhões de metros cúbicos de gás." Com esta redução - disse - é possível para o bloco atravessar "de forma segura" o inverno em caso de um corte completo.

O plano de contingência assenta numa base voluntária, pelo menos para já.

No entanto, caso a Rússia feche por completo a torneira do gás e em situação de emergência, o objetivo torna-se obrigatório, entrando em marcha o "Alerta da União".

Por agora, “consumidores, istrações públicas, famílias, proprietários de edifícios públicos, fornecedores de energia e indústrias” são chamados a contribuir.

Mas, na prática, as coisas adivinham-se complicadas.

A indústria química ou metalúrgica, que consomem muito gás, por exemplo, poderão ter de reduzir a produção.

O eurodeputado socialista espanhol Nicolás González Casares, disse, em entrevista à Euronews, que será preciso coordenação e fundos para compensar setores afetados: "primeiro temos de identificar as empresas que podem parar e a partir daí perceber quanta energia é que se pode poupar. Pode acontecer que a algumas empresas, por causa dos elevados custos de produção, não lhes compense produzir e poderão decidir parar se tiverem uma ajuda. Haverá energia que poderá ser aproveitada por outras indústrias que realmente precisam. Mas penso que todos precisam de fazer um pouco de esforço. Não podemos mostrar solidariedade entre os Estados-membros e depois ver algumas indústrias dentro de alguns países a lutar por essa energia."

A solidariedade é a força-motriz do plano, dependente da boa vontade dos Estados-membros apoiarem os países mais vulneráveis.

A União Europeia importa 90% do gás que consome e 45% vem da Rússia.

Em Portugal, no ano ado, o gás russo representou menos de 10% do total importado.

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