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S\u00f3 que isso ainda n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel porque as fronteiras externas da Uni\u00e3o Europeia ainda n\u00e3o est\u00e3o devidamente protegidas\u0022, explicou.\u00a0 \u0022E \u00e9 por isso que a \u00c1ustria tem feito ar a mensagem clara de que primeiro temos de resolver a quest\u00e3o das nossas fronteiras externas em termos de migra\u00e7\u00e3o irregular. Depois, podemos avan\u00e7ar com, diria eu, a conclus\u00e3o do espa\u00e7o Schengen\u0022, acrescentou. Ajuda da Frontex e gest\u00e3o de requrentes de asilo O governo austr\u00edaco est\u00e1 preocupado com o elevado n\u00famero de pedidos de asilo no seu territ\u00f3rio, embora n\u00e3o seja o principal ponto de chegada da maioria dos requerentes que desejam entrar na UE. 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Áustria irredutível nas reformas para permitir alargar espaço Schengen

A Áustria é o único Estado-membro que tem mostrado forte oposição ao alargamento do espaço Schengen
A Áustria é o único Estado-membro que tem mostrado forte oposição ao alargamento do espaço Schengen Direitos de autor Matthias Schrader/Copyright 2019 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Matthias Schrader/Copyright 2019 The AP. All rights reserved
De Vincenzo Genovese
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A Áustria exige que a União Europei (UE) melhore o controlo das fronteiras externas antes de aprovar a adesão plena da Roménia e da Bulgária ao espaço Schengen de livre circulação.

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A Áustria é o único Estado-membro da UE que tem mostrado forte oposição ao alargamento do espaço Schegen de livre circulação (que não exige a apresentação de aporte pelos cidadãos e outras medidas burocráticas no caso das empresas), apesar da Comissão Europeia dizer que os aqueles dois países do leste reúnem todas as condições técnicas.

O governo austríaco aceitou que haja uma adesão parcial ao sistema, ao nível das fronteiras aéreas e marítimas, mas nas fronteiras terrestres continuarão a existir controlos para cidadãos da Bulgária e da Roménia.

Lukas Mandl, eurodeputado austríaco eleito pelo OVP, de centro-direita, partido do governo de Viena, disse à Euronews que a situação migratória na UE coloca problemas de segurança e exige estes cuidados.

"A Áustria tem uma abordagem muito construtiva e positiva. Queremos encontrar uma solução. Como sempre afirmei, queremos que a Bulgária e a Roménia façam parte do espaço Schengen. Só que isso ainda não é possível porque as fronteiras externas da União Europeia ainda não estão devidamente protegidas", explicou. 

"E é por isso que a Áustria tem feito ar a mensagem clara de que primeiro temos de resolver a questão das nossas fronteiras externas em termos de migração irregular. Depois, podemos avançar com, diria eu, a conclusão do espaço Schengen", acrescentou.

Ajuda da Frontex e gestão de requrentes de asilo

O governo austríaco está preocupado com o elevado número de pedidos de asilo no seu território, embora não seja o principal ponto de chegada da maioria dos requerentes que desejam entrar na UE.

Para o futuro, acordámos que a Bulgária e a Roménia irão tomar conta dos refugiados que entraram primeiro num destes dois países.
Lukas Mandl
Eurodeputado, centro-direito, Áustria

Tal acontece na Grécia e em Itália, que devem processar os pedidos, de acordo com a legislação comunitária que exige que a burocracia seja feita no primeiro país de entrada.

"Todos sabemos que esta regra não foi, efetivamente, seguida por muitos Estados-membros, numa dimensão extrema pela Hungria, infelizmente, mas houve outros Estados-membros não a seguiram inteiramente. Para o futuro, acordámos que a Bulgária e a Roménia irão tomar conta dos refugiados que entraram primeiro num destes dois países", afirmou o eurodeputado.

A Roménia e a Bulgária concordaram em reforçar o controlo das fronteiras externas com a ajuda da agência europeia Frontex. Por outro lado, comprometeram-se a processar os pedidos de asilo no seu próprio território.

A adesão parcial aos espaço Schengen acontecerá a 31 de março. A adesão total, que incluirá as fronterias terrestres, será discutida ao longo deste ano pelo Conselho Europeu (chefes de Estado e de governo da UE).

Estes dois países alegam que perdem milhares de milhões de euros por causa da burocracia alfadengária.

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