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Governo espanhol depende de aprovação de lei da amnistia, diz líder da Catalunha

Pere Aragonès, presidente da região espanhola da Catalunha e pró-independência
Pere Aragonès, presidente da região espanhola da Catalunha e pró-independência Direitos de autor Manu Fernandez/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Manu Fernandez/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
De Aida Sanchez Alonso
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Pere Aragonès, presidente da região espanhola da Catalunha e pró-independência, apela à aprovação da lei de amnistia, porque está em jogo a estabilidade do governo de Espanha, disse em entrevista à euronews.

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"Peço a todos os partidos que sejam responsáveis, para que esta lei de amnistia não fique em risco, que possa ser aprovada o mais rapidamente possível e que todos os cidadãos da Catalunha possam recuperar plenamente os seus direitos e liberdades", disse Pere Aragonès, presidente da Catalunha, em entrevista à euronews, quarta-feira, em Bruxelas.

O seu partido, Esquerda Republicana da Catalunha, votou a favor  da lei, na terça-feira, mas outro partido independentista, Juntos pela Catalunha, votou contra por considerar que não protegia o seu presidente, Carles Puigdemont, que vive exilado na Bélgica.

Estes dois partidos ajudaram o primeiro-ministro socialista, Pedro Sánchez, a formar uma coligação de governo, no final do ano ado, o que dividiu o país e levou a grandes protestos nas ruas.

Agora a amnistia está a caminho. E digo-vos que, obviamente, continuaremos a defender o referendo de autodeterminação.
Pere Aragonès
Presidente do governo da Catalunha, Espanha

Pere Aragonès é um dos maiores rivais de Puigdemont, o ex-presidente do governo da Cataunha e figura central no referendo separatista de 2017, que agora é eurodeputado.

"Cada um decide qual é o seu modo de trabalhar. Em todo o caso, cabe-me sublinhar uma questão muito importante. Temos uma oportunidade histórica para o Governo espanhol poder manter a sua estabilidade, com o apoio dos 14 deputados pró-independência. Esta é uma oportunidade histórica para a Catalunha que temos de aproveitar para obter mais competências", disse Aragonès.

O presidente da região da Catalunha pretende que se realize novo referendo sobre a independência, que já está a negociar com Sánchez e está confiante que o partido poderá obter algo que é um tabu para uma grande parte de ESpanha.

"Tal como há um ano ele me disse que não via a amnistia, agora diz-me que não está a ver o referendo. Eu pedi a amnistia e pedi um referendo. Agora a amnistia está a caminho. E digo-vos que, obviamente, continuaremos a defender o referendo de autodeterminação", afirmou.

Na sequência do referendo de 2017, que foi considerado ilegal, vários independentistas foram condenados a penas de prisão. Em 2021, o governo de Sánchez concedeu um perdão a nove condenados, como gesto para ajudar a encontrar uma solução política para esta crise.

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