{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/06/18/adesao-da-ucrania-a-ue-devera-congelar-durante-a-presidencia-hungara" }, "headline": "Ades\u00e3o da Ucr\u00e2nia \u00e0 UE dever\u00e1 \u0022congelar\u0022 durante a presid\u00eancia h\u00fangara", "description": "As ambi\u00e7\u00f5es da Ucr\u00e2nia de aderir \u00e0 Uni\u00e3o Europeia (UE) poder\u00e3o ficar paralisadas no segundo semestre do ano, per\u00edodo em que a Hungria assume a presid\u00eancia rotativa do Conselho da UE.", "articleBody": "A primeira ronda de conversa\u00e7\u00f5es entre a UE e a Ucr\u00e2nia ter\u00e1 lugar a 25 de junho, depois de os Estados-membros terem aprovado o quadro geral de negocia\u00e7\u00f5es, mas as ambi\u00e7\u00f5es da Ucr\u00e2nia n\u00e3o s\u00e3o uma priodade para o governo de Viktor Orb\u00e1n, que definir\u00e1 a agenda semanal e presidir\u00e1 \u00e0s reuni\u00f5es ministeriais, em Bruxelas, a partir de 1 de julho.O governo h\u00fangaro ter\u00e1, assim, um papel central na decis\u00e3o sobre os temas que ser\u00e3o colocados no topo da lista. O slogan oficial da presid\u00eancia rotativa h\u00fangara ser\u00e1 \u0022Make Europe Great Again\u0022 (Tornar a Europa Grande Novamente), no que parece ser uma clara homenagem ao ex-presidente republicano dos EUA, Donald Trump, que est\u00e1 em campanha com esta frase para as elei\u00e7\u00f5es de novembro.Esta atitude causou algum mal-estar entre os diplomatas da UE, que temem que o primeiro-ministro h\u00fangaro explore a posi\u00e7\u00e3o de presidente do Conselho da UE (que organiza reuni\u00f5es com os ministros dos 27 pa\u00edses, por pasta tem\u00e1tica) para promover as suas opini\u00f5es nacionalistas e de extrema-direita. A pol\u00edtica do bloco em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 Ucr\u00e2nia - que Orb\u00e1n tem contestado e, por vezes, bloqueado com o seu veto no Conselho Europeu (que re\u00fane chefes de Estado e de governo dos 27 pa\u00edses) - \u00e9 uma das que corre maior risco de descarrilar.O governo de Budapeste revelou o programa oficial da presid\u00eancia, hoje, em Bruxelas, o que confirmou alguns dos receios. J\u00e1nos B\u00f3ka, o ministro dos Assuntos Europeus, deixou claro que o seu pa\u00eds n\u00e3o ajudar\u00e1 o governo de Kiev a abrir nenhum dos 35 cap\u00edtulos que constituem os seis grupos tem\u00e1ticos das negocia\u00e7\u00f5es de ades\u00e3o.\u0022De acordo com as minhas expetativas, durante a presid\u00eancia h\u00fangara, a quest\u00e3o da abertura dos cap\u00edtulos n\u00e3o ser\u00e1 levantada de todo\u0022, afirmou B\u00f3ka.O programa de 21 p\u00e1ginas faz v\u00e1rias alus\u00f5es \u00e0 Ucr\u00e2nia no que se refere \u00e0 economia, integridade territorial, reconstru\u00e7\u00e3o, implica\u00e7\u00f5es de seguran\u00e7a, refugiados, crimes de guerra e liberdade de circula\u00e7\u00e3o, mas n\u00e3o no contexto do alargamento.\u0022O processo de alargamento deve contribuir substancialmente para a melhoria da situa\u00e7\u00e3o das minorias nacionais\u0022, l\u00ea-se. Orb\u00e1n tem-se queixado da falta de prote\u00e7\u00e3o da minoria h\u00fangara que vive na Ucr\u00e2nia, apesar do governo ucraniano ter alterando a legisla\u00e7\u00e3o sobre educa\u00e7\u00e3o e l\u00ednguas minorit\u00e1rias.O tom contrasta com o da B\u00e9lgica, atual detentora da presid\u00eancia rotativa, que se esfor\u00e7ou por fazer avan\u00e7ar o mais poss\u00edvel a candidatura de ades\u00e3o da Ucr\u00e2nia.Na semana ada, a B\u00e9lgica conseguiu obter a unanimidade necess\u00e1ria para aprovar o quadro de negocia\u00e7\u00f5es para a Ucr\u00e2nia e a Moldova, que a Hungria tinha bloqueado.Este avan\u00e7o permitir\u00e1 \u00e0 B\u00e9lgica realizar a primeira confer\u00eancia intergovernamental com a Ucr\u00e2nia, a 25 de junho. Por outras palavras, a primeira ronda de negocia\u00e7\u00f5es.\u0022Excelentes not\u00edcias de Bruxelas\u0022, disse na altura Olga Stefanishyna, vice-primeira-ministra da Ucr\u00e2nia. \u0022Estamos a ar \u00e0 fase seguinte da nossa ades\u00e3o.\u0022No entanto, \u00e9 prov\u00e1vel que o \u00edmpeto seja interrompido.Entusiasmo limitadoB\u00f3ka disse \u00e0 imprensa acreditada em Bruxelas que a Hungria pretende tornar o processo de alargamento \u0022baseado no m\u00e9rito, objetivo e cred\u00edvel\u0022 e desviar a aten\u00e7\u00e3o pol\u00edtica, que se tem centrado na Ucr\u00e2nia, para os Balc\u00e3s Ocidentais.\u0022O que temos visto \u00e9 que, em certos Estados-membros e institui\u00e7\u00f5es, existe um certo entusiasmo pelo alargamento do trio no leste\u0022, disse B\u00f3ka, referindo-se \u00e0 Ucr\u00e2nia, Moldova e Ge\u00f3rgia.\u0022A presid\u00eancia estabeleceu o objetivo de fazer com que algum desse entusiasmo se estenda aos Balc\u00e3s Ocidentais, para que todos eles possam estar mais perto da ades\u00e3o\u0022.Para B\u00f3ka, seria \u0022realista\u0022 que a S\u00e9rvia, um candidato que se tem vindo a afastar progressivamente das normas da UE, abrisse um novo conjunto de cap\u00edtulos durante a presid\u00eancia h\u00fangara, enquanto o Montenegro deveria desbloquear \u0022o maior n\u00famero poss\u00edvel de cap\u00edtulos\u0022. A Maced\u00f3nia do Norte e a Alb\u00e2nia, cujas candidaturas avan\u00e7am em paralelo, dever\u00e3o ser objeto de uma nova confer\u00eancia intergovernamental.No que se refere \u00e0 Ucr\u00e2nia, B\u00f3ka referiu que o processo poderia \u0022continuar\u0022 ap\u00f3s a reuni\u00e3o de 25 de junho, mas que tal deveria ser feito \u0022da forma prevista\u0022 e apenas depois de a Comiss\u00e3o Europeia efetuar a an\u00e1lise detalhada sobre a capacidade da Ucr\u00e2nia de aderir ao bloco. O ministro esclareceu que a abertura de novos cap\u00edtulos para Kiev n\u00e3o ser\u00e1 \u0022de todo\u0022 levantada nos pr\u00f3ximos seis meses.A pol\u00edtica de alargamento, tal como os assuntos externos, a fiscalidade e o or\u00e7amento comum, est\u00e1 sujeita ao princ\u00edpio da unanimidade, o que significa que um \u00fanico pa\u00eds pode impedir uma decis\u00e3o acordada pelos outros 26 Estados-membros.Orb\u00e1n tem utilizado este princ\u00edpio para obter concess\u00f5es e bloquear acordos, nomeadamente no que respeita \u00e0 Ucr\u00e2nia e \u00e0 R\u00fassia. A Hungria est\u00e1, atualmente, a impedir o desbloqueamento de 6,6 mil milh\u00f5es de euros de assist\u00eancia militar da UE \u00e0 Ucr\u00e2nia, um ime que come\u00e7ou em maio do ano ado e que n\u00e3o mostra sinais de ser quebrado t\u00e3o cedo.Zolt\u00e1n Kov\u00e1cs, porta-voz internacional do governo, disse que a Hungria n\u00e3o vai usar o poder de veto durante a sua presid\u00eancia da UE, algo que, a acontecer, agravaria seriamente as tens\u00f5es entre a Hungria e os seus pares.J\u00e1 o ministro dos Assuntos Europeus prometeu que o pa\u00eds atuaria como um \u0022mediador honesto\u0022 e trabalharia \u0022com lealdade\u0022. No entanto, acrescentou, a Hungria \u0022representa uma alternativa europeia muito clara. E esta vis\u00e3o da Europa tamb\u00e9m vai estar representada no nosso trabalho\u0022.Questionado sobre o debate em curso sobre os cargos de topo da UE, B\u00f3ka reafirmou a oposi\u00e7\u00e3o da Hungria \u00e0 reelei\u00e7\u00e3o de Ursula von der Leyen como presidente da Comiss\u00e3o Europeia, mas disse n\u00e3o haver obje\u00e7\u00f5es \u00e0s candidaturas de Ant\u00f3nio Costa (Conselho Europeu) e Kaja Kallas (Alto Representante para Pol\u00edtica Externa e Seguran\u00e7a). Espera-se que os dirigentes celebrem o acordo em 27 de junho.", "dateCreated": "2024-06-18T11:49:41+02:00", "dateModified": "2024-06-19T15:19:33+02:00", "datePublished": "2024-06-18T18:33:48+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F51%2F13%2F84%2F1440x810_cmsv2_6cbca932-8373-5b51-80da-3811ba1f86df-8511384.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O primeiro-ministro h\u00fangaro, Viktor Orb\u00e1n, \u00e9 um cr\u00edtico ac\u00e9rrimo da pol\u00edtica da UE em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 Ucr\u00e2nia.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F51%2F13%2F84%2F432x243_cmsv2_6cbca932-8373-5b51-80da-3811ba1f86df-8511384.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Liboreiro", "givenName": "Jorge", "name": "Jorge Liboreiro", "url": "/perfis/1858", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@JorgeLiboreiro", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Correspondant \u00e0 Bruxelles" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Adesão da Ucrânia à UE deverá "congelar" durante a presidência húngara

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é um crítico acérrimo da política da UE em relação à Ucrânia.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é um crítico acérrimo da política da UE em relação à Ucrânia. Direitos de autor Omar Havana/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Omar Havana/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
De Jorge Liboreiro
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

As ambições da Ucrânia de aderir à União Europeia (UE) poderão ficar paralisadas no segundo semestre do ano, período em que a Hungria assume a presidência rotativa do Conselho da UE.

PUBLICIDADE

A primeira ronda de conversações entre a UE e a Ucrânia terá lugar a 25 de junho, depois de os Estados-membros terem aprovado o quadro geral de negociações, mas as ambições da Ucrânia não são uma priodade para o governo de Viktor Orbán, que definirá a agenda semanal e presidirá às reuniões ministeriais, em Bruxelas, a partir de 1 de julho.

O governo húngaro terá, assim, um papel central na decisão sobre os temas que serão colocados no topo da lista.

O slogan oficial da presidência rotativa húngara será "Make Europe Great Again" (Tornar a Europa Grande Novamente), no que parece ser uma clara homenagem ao ex-presidente republicano dos EUA, Donald Trump, que está em campanha com esta frase para as eleições de novembro.

Esta atitude causou algum mal-estar entre os diplomatas da UE, que temem que o primeiro-ministro húngaro explore a posição de presidente do Conselho da UE (que organiza reuniões com os ministros dos 27 países, por pasta temática) para promover as suas opiniões nacionalistas e de extrema-direita.

De acordo com as minhas expetativas, durante a presidência húngara, a questão da abertura dos capítulos não será levantada de todo.
János Bóka
Ministro dos Assuntos Europeus, Hungria

A política do bloco em relação à Ucrânia - que Orbán tem contestado e, por vezes, bloqueado com o seu veto no Conselho Europeu (que reúne chefes de Estado e de governo dos 27 países) - é uma das que corre maior risco de descarrilar.

O governo de Budapeste revelou o programa oficial da presidência, hoje, em Bruxelas, o que confirmou alguns dos receios. János Bóka, o ministro dos Assuntos Europeus, deixou claro que o seu país não ajudará o governo de Kiev a abrir nenhum dos 35 capítulos que constituem os seis grupos temáticos das negociações de adesão.

"De acordo com as minhas expetativas, durante a presidência húngara, a questão da abertura dos capítulos não será levantada de todo", afirmou Bóka.

O programa de 21 páginas faz várias alusões à Ucrânia no que se refere à economia, integridade territorial, reconstrução, implicações de segurança, refugiados, crimes de guerra e liberdade de circulação, mas não no contexto do alargamento.

"O processo de alargamento deve contribuir substancialmente para a melhoria da situação das minorias nacionais", lê-se. Orbán tem-se queixado da falta de proteção da minoria húngara que vive na Ucrânia, apesar do governo ucraniano ter alterando a legislação sobre educação e línguas minoritárias.

O tom contrasta com o da Bélgica, atual detentora da presidência rotativa, que se esforçou por fazer avançar o mais possível a candidatura de adesão da Ucrânia.

Na semana ada, a Bélgica conseguiu obter a unanimidade necessária para aprovar o quadro de negociações para a Ucrânia e a Moldova, que a Hungria tinha bloqueado.

Este avanço permitirá à Bélgica realizar a primeira conferência intergovernamental com a Ucrânia, a 25 de junho. Por outras palavras, a primeira ronda de negociações.

"Excelentes notícias de Bruxelas", disse na altura Olga Stefanishyna, vice-primeira-ministra da Ucrânia. "Estamos a ar à fase seguinte da nossa adesão."

No entanto, é provável que o ímpeto seja interrompido.

Entusiasmo limitado

Bóka disse à imprensa acreditada em Bruxelas que a Hungria pretende tornar o processo de alargamento "baseado no mérito, objetivo e credível" e desviar a atenção política, que se tem centrado na Ucrânia, para os Balcãs Ocidentais.

"O que temos visto é que, em certos Estados-membros e instituições, existe um certo entusiasmo pelo alargamento do trio no leste", disse Bóka, referindo-se à Ucrânia, Moldova e Geórgia.

"A presidência estabeleceu o objetivo de fazer com que algum desse entusiasmo se estenda aos Balcãs Ocidentais, para que todos eles possam estar mais perto da adesão".

Para Bóka, seria "realista" que a Sérvia, um candidato que se tem vindo a afastar progressivamente das normas da UE, abrisse um novo conjunto de capítulos durante a presidência húngara, enquanto o Montenegro deveria desbloquear "o maior número possível de capítulos".

A Macedónia do Norte e a Albânia, cujas candidaturas avançam em paralelo, deverão ser objeto de uma nova conferência intergovernamental.

No que se refere à Ucrânia, Bóka referiu que o processo poderia "continuar" após a reunião de 25 de junho, mas que tal deveria ser feito "da forma prevista" e apenas depois de a Comissão Europeia efetuar a análise detalhada sobre a capacidade da Ucrânia de aderir ao bloco. O ministro esclareceu que a abertura de novos capítulos para Kiev não será "de todo" levantada nos próximos seis meses.

A política de alargamento, tal como os assuntos externos, a fiscalidade e o orçamento comum, está sujeita ao princípio da unanimidade, o que significa que um único país pode impedir uma decisão acordada pelos outros 26 Estados-membros.

Orbán tem utilizado este princípio para obter concessões e bloquear acordos, nomeadamente no que respeita à Ucrânia e à Rússia. A Hungria está, atualmente, a impedir o desbloqueamento de 6,6 mil milhões de euros de assistência militar da UE à Ucrânia, um ime que começou em maio do ano ado e que não mostra sinais de ser quebrado tão cedo.

Zoltán Kovács, porta-voz internacional do governo, disse que a Hungria não vai usar o poder de veto durante a sua presidência da UE, algo que, a acontecer, agravaria seriamente as tensões entre a Hungria e os seus pares.

Já o ministro dos Assuntos Europeus prometeu que o país atuaria como um "mediador honesto" e trabalharia "com lealdade". No entanto, acrescentou, a Hungria "representa uma alternativa europeia muito clara. E esta visão da Europa também vai estar representada no nosso trabalho".

Questionado sobre o debate em curso sobre os cargos de topo da UE, Bóka reafirmou a oposição da Hungria à reeleição de Ursula von der Leyen como presidente da Comissão Europeia, mas disse não haver objeções às candidaturas de António Costa (Conselho Europeu) e Kaja Kallas (Alto Representante para Política Externa e Segurança). Espera-se que os dirigentes celebrem o acordo em 27 de junho.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Péter Magyar, aliado e rival de Orbán, junta-se ao grupo de centro-direita do PPE no Parlamento Europeu

"Já foi longe demais". Países da UE mostram-se descontentes com vetos da Hungria à ajuda à Ucrânia

Itália não é responsável pelas ações da guarda costeira líbia num naufrágio em 2017, decide TEDH