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Mil dias depois da invasão, onda de drones vindos da Rússia atinge cidades ucranianas

Rússia ataca Ucrânia em grande escala quando am 1.000 dias da invasão
Rússia ataca Ucrânia em grande escala quando am 1.000 dias da invasão Direitos de autor Ukrainian Emergency Service/Ukrainian Emergency Service
Direitos de autor Ukrainian Emergency Service/Ukrainian Emergency Service
De AP com Euronews
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Ataques continuaram na noite que antecedeu um dia de comemorações dos mil dias da guerra. Este é o conflito mais mortal na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

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A Ucrânia voltou a estar sobre fogo na noite de segunda-feira, que antecedeu os mil dias da invasão da Rússia. O país foi atingido por dezenas de drones Shahed, que mataram pelo menos uma dezena de pessoas.

Este ataque mais mortífero ocorreu na região de Sumy, no norte do país, quando drones Shahed atingiram um prédio residencial. Há uma criança entre as vítimas mortais. Pelo menos outras 13 pessoas ficaram feridas.

As operações de resgate de vítimas continuaram durante a manhã desta terça-feira, uma vez que as autoridades acreditam haver mais pessoas presas nos escombros.

O exército russo também atacou Zaporíjia na noite de segunda-feira com dez drones, um ataque que teve como alvo a infraestrutura de energia da cidade. Mais de 15.000 pessoas ficaram sem eletricidade e centenas de casas sem aquecimento.

No total, a Rússia lançou 87 drones Shahed durante a noite de segunda para terça-feira. A força aérea da Ucrânia conseguiu interceptar 51, tendo perdido o rasto de 30.

Estes ataques marcam para já os mil dias de guerra na Ucrânia. Para assinalar a data, estão marcadas comemorações em várias cidades ucranianas, esta terça-feira.

Mas quase três anos depois do início da invasão russa, os ucranianos não precisam de ser lembrados da guerra. O conflito tornou-se um pesadelo com o qual têm de viver todos os dias.

É o caso de Vladyslav Parkhomenko, natural de Zaporíjia e que estuda em Kiev, duas cidades fortemente atacadas pelo exército russo.

"Para mim, um dia na Ucrânia significa, é claro, ataques aéreos, [alarmes] constantemente a apitar. Embora não seja de Kiev, estudo aqui. Sou de Zaporíjia, todos os dias em Kiev e Zaporíjia são um pesadelo", diz Parkhomenko, que estuda História na Universidade Nacional Taras Shevchenko.

“Há novas explosões, todos os dias há vítimas civis, ataques constantes às infraestrutura civis e edifícios residenciais. Na verdade, todos os dias são uma luta”, conclui.

Desde 2022, cerca de 12.000 civis e 80.000 soldados ucranianos foram mortos. De acordo com a UNICEF, pelo menos 2.406 eram crianças. Estes números tornam esta guerra a mais mortal na Europa, desde a Segunda Guerra Mundial.

A marca dos mil dias decorre num momento crítico para o país, com as tropas russas a obterem avanços no Leste. O exército russo conta também com o apoio de tropas norte-coreanas, cerca de 10.000 soldados, em combate na região de Kursk. 

Do lado de Kiev, o último dado é a permissão de Washington para utilizar mísseis ATACMS de longo alcance, fornecidos pelos Estados Unidos, para atacar alvos dentro da Rússia. Já esta terça-feira, o Ministério da Defesa de Moscovo confirmou que seis mísseis ATACMS foram usados pelas forças ucranianas em território russo.

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