{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2025/01/10/parlamento-chumba-projetos-para-mudar-lei-do-aborto" }, "headline": "Parlamento chumba projetos para mudar lei do aborto", "description": "Todas as propostas de altera\u00e7\u00e3o propostas pela esquerda foram chumbadas esta sexta-feira.", "articleBody": "As v\u00e1rias propostas de altera\u00e7\u00e3o \u00e0 lei do aborto em Portugal apresentadas esta sexta-feira pelos partidos da esquerda foram chumbadas com os votos contra do PSD, do CDS e do Chega. As propostas visavam facilitar a pr\u00e1tica da interrup\u00e7\u00e3o volunt\u00e1ria da gravidez (IVG), nomeadamente com o aumento do prazo limite das dez para as 12 semanas (14 no caso da proposta do Livre), a elimina\u00e7\u00e3o do \u201er\u00edodo de reflex\u00e3o\u201d e um endurecimento das regras para a declara\u00e7\u00e3o dos profissionais de sa\u00fade como objetores de consci\u00eancia, uma pr\u00e1tica que, segundo os partidos proponentes, est\u00e1 a tornar a pr\u00e1tica do aborto imposs\u00edvel em certas regi\u00f5es do pa\u00eds.O prazo de dez semanas, em vigor desde a aprova\u00e7\u00e3o da lei na sequ\u00eancia do referendo de 2007, \u00e9 o mais baixo da Europa e est\u00e1, segundo os partidos defensores das altera\u00e7\u00f5es, a fazer com que muitas portuguesas v\u00e3o abortar a Espanha, onde o prazo \u00e9 de 14 semanas. O prazo recomendado pela Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS) \u00e9 de 12 semanas.A deputada Isabel Moreira foi o rosto mais vis\u00edvel, do lado do Partido Socialista, da defesa das altera\u00e7\u00f5es \u00e0 lei e confrontou o PSD com o facto de se estar a alinhar com a extrema-direita do Chega e contra muitas vozes no pr\u00f3prio interior do partido. Em resposta, o PSD perguntou por que raz\u00e3o o PS n\u00e3o mudou a lei enquanto esteve no governo e deteve a maioria no parlamento, ao que a deputada respondeu que \u201cmais vale tarde do que nunca\u201d.O aborto, que o Parlamento Europeu votou para incluir na Carta dos Direitos fundamentais da UE, \u00e9 permitido em quase toda a Uni\u00e3o Europeia, com exce\u00e7\u00e3o da Pol\u00f3nia, onde existe uma proibi\u00e7\u00e3o quase total. A Irlanda acabou em 2018, atrav\u00e9s de um referendo, com a lei mais restritiva de toda a Europa. O aborto ou a ser poss\u00edvel at\u00e9 \u00e0s 12 semanas, mas mant\u00eam-se algumas barreiras. O mesmo acontece na Hungria, onde v\u00e1rias barreiras, como a imposi\u00e7\u00e3o de um per\u00edodo de reflex\u00e3o e a n\u00e3o-comparticipa\u00e7\u00e3o do Estado nos procedimentos, se mant\u00eam apesar de a lei permitir o aborto.", "dateCreated": "2025-01-10T18:48:18+01:00", "dateModified": "2025-01-10T18:55:26+01:00", "datePublished": "2025-01-10T18:55:26+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F33%2F44%2F60%2F1440x810_cmsv2_073f5347-e3ea-5fd2-a8a7-a2ef6f54cc8b-8334460.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Assembleia da Rep\u00fablica em Lisboa", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F33%2F44%2F60%2F432x243_cmsv2_073f5347-e3ea-5fd2-a8a7-a2ef6f54cc8b-8334460.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Parlamento chumba projetos para mudar lei do aborto

Assembleia da República em Lisboa
Assembleia da República em Lisboa Direitos de autor Armando Franca/Arquivo AP
Direitos de autor Armando Franca/Arquivo AP
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Todas as propostas de alteração propostas pela esquerda foram chumbadas esta sexta-feira.

PUBLICIDADE

As várias propostas de alteração à lei do aborto em Portugal apresentadas esta sexta-feira pelos partidos da esquerda foram chumbadas com os votos contra do PSD, do CDS e do Chega.

As propostas visavam facilitar a prática da interrupção voluntária da gravidez (IVG), nomeadamente com o aumento do prazo limite das dez para as 12 semanas (14 no caso da proposta do Livre), a eliminação do “período de reflexão” e um endurecimento das regras para a declaração dos profissionais de saúde como objetores de consciência, uma prática que, segundo os partidos proponentes, está a tornar a prática do aborto impossível em certas regiões do país.

O prazo de dez semanas, em vigor desde a aprovação da lei na sequência do referendo de 2007, é o mais baixo da Europa e está, segundo os partidos defensores das alterações, a fazer com que muitas portuguesas vão abortar a Espanha, onde o prazo é de 14 semanas. O prazo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 12 semanas.

A deputada Isabel Moreira foi o rosto mais visível, do lado do Partido Socialista, da defesa das alterações à lei e confrontou o PSD com o facto de se estar a alinhar com a extrema-direita do Chega e contra muitas vozes no próprio interior do partido. Em resposta, o PSD perguntou por que razão o PS não mudou a lei enquanto esteve no governo e deteve a maioria no parlamento, ao que a deputada respondeu que “mais vale tarde do que nunca”.

O aborto, que o Parlamento Europeu votou para incluir na Carta dos Direitos fundamentais da UE, é permitido em quase toda a União Europeia, com exceção da Polónia, onde existe uma proibição quase total.

A Irlanda acabou em 2018, através de um referendo, com a lei mais restritiva de toda a Europa. O aborto ou a ser possível até às 12 semanas, mas mantêm-se algumas barreiras. O mesmo acontece na Hungria, onde várias barreiras, como a imposição de um período de reflexão e a não-comparticipação do Estado nos procedimentos, se mantêm apesar de a lei permitir o aborto.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Inundações em histórica mina de sal na Roménia ameaçam turismo na região

Assaltantes levam um milhão em joias e relógios do Hotel Ritz em Lisboa e fogem de trotineta

Estações de correio nas zonas rurais búlgaras vão trocar levs por euros a partir de 2026