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NATO dá apoio à Bósnia perante tensões crescentes devido à ação dos separatistas

O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, fala durante uma conferência na Faculdade de Ciências Políticas em Sarajevo, Bósnia, segunda-feira, 10 de março de 2025.
O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, fala durante uma conferência na Faculdade de Ciências Políticas em Sarajevo, Bósnia, segunda-feira, 10 de março de 2025. Direitos de autor Armin Durgut/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Armin Durgut/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De Euronews com AP
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O secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, ofereceu todo o apoio à integridade da Bósnia, na sequência das recentes tensões causadas pelos legisladores sérvios da Bósnia que aprovaram leis que impedem o poder judicial central e a polícia da Bósnia de operarem na República Srpska.

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O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, prometeu forte apoio da aliança à integridade territorial da Bósnia, perante as crescentes tensões causadas pelas ações separatistas dos sérvios da Bósnia. A sua visita ocorre quase 30 anos após o fim da Guerra da Bósnia de 1992-1995, que causou mais de 100.000 mortos.

Rutte falou em Sarajevo depois de se ter reunido com a presidência bósnia de três membros, uma instituição criada pelo Acordo de Paz de Dayton para assegurar a partilha do poder entre os três principais grupos étnicos do país: bósnios (muçulmanos), sérvios e croatas.

A última crise teve início quando os legisladores sérvios da Bósnia aprovaram, a 5 de março, leis que impedem o funcionamento do poder judicial central e da polícia da Bósnia na República Srpska (RS) - a região de maioria sérvia que constitui cerca de metade da Bósnia. A outra entidade é governada por uma federação de bósnios, maioritariamente muçulmanos e croatas.

No entanto, o Tribunal Constitucional da Bósnia e Herzegovina decidiu suspender esta medida.

Esta decisão foi tomada em resposta à condenação, no mês ado, de Milorad Dodik, o líder pró-Rússia da República Srpska, que foi condenado a um ano de prisão e proibido de exercer funções durante seis anos por ter desafiado a autoridade do principal enviado internacional para a paz na Bósnia.

Dodik, um defensor de longa data do desmembramento da Bósnia, rejeitou a sentença, considerando-a anti-sérvia. Foi sancionado pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido pelas suas políticas separatistas, mas conta com o apoio do presidente russo Vladimir Putin.

A crise suscitou o receio de confrontos entre a polícia bósnia e as forças sérvias, à semelhança do que aconteceu no início da guerra da Bósnia em 1992. Nessa altura, os sérvios da Bósnia opam-se à independência da Bósnia da Jugoslávia e tentaram criar o seu próprio Estado, com o objetivo de se unirem à Sérvia.

Em resposta às tensões, a força europeia de manutenção da paz (EUFOR) anunciou planos para aumentar o número de tropas na Bósnia.

O membro sérvio da presidência da Bósnia, Zeljka Cvijanovic, disse após a reunião com Rutte que "lidar com as consequências significa que estamos constantemente e injustamente a culpar um lado em vez de olhar para as causas profundas".

Entretanto, Denis Becirovic, membro da presidência bósnia, condenou as leis sérvias como um ataque à ordem constitucional da Bósnia e avisou que a instabilidade na Bósnia só beneficiaria Moscovo.

"A desestabilização desta parte da Europa só beneficiaria Moscovo", disse Becirovic.

Editor de vídeo • Lucy Davalou

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