{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2025/04/25/marcelo-discursa-pela-ultima-vez-no-25-de-abril-e-pede-que-se-siga-exemplo-do-papa" }, "headline": "Marcelo discursa pela \u00faltima vez no 25 de Abril e pede que se siga exemplo do Papa", "description": "A 23 dias das elei\u00e7\u00f5es legislativas antecipadas, o parlamento portugu\u00eas assinalou os 50 anos das primeiras elei\u00e7\u00f5es que colocaram em S\u00e3o Bento 250 deputados eleitos livremente e em sufr\u00e1gio universal. Houve ainda espa\u00e7o para uma homenagem ao Papa Francisco.", "articleBody": "A Assembleia da Rep\u00fablica de Portugal assinalou hoje os 51 anos do 25 de Abril de 1974, a revolu\u00e7\u00e3o que p\u00f4s fim a 48 anos de ditadura, e os 50 anos das primeiras elei\u00e7\u00f5es livres. Mas a sess\u00e3o ficou tamb\u00e9m marcada pela morte do Papa Francisco.O presidente da Rep\u00fablica associou a vida do Papa \u00e0 Revolu\u00e7\u00e3o dos Cravos. Marcelo Rebelo de Sousa, que fez o \u00faltimo discurso numa sess\u00e3o do 25 de Abril como presidente, disse que a mensagem de Francisco tem tudo a ver com os valores de Abril.\u0022Tudo, tudo!\u00a0Dignidade, humanidade, paz, justi\u00e7a, liberdade, igualdade, solidariedade, fraternidade,\u00a0abertura, inclus\u00e3o, servi\u00e7o dos outros, prefer\u00eancia pelos ignorados,\u00a0omitidos e silenciados\u0022, disse Marcelo.A sess\u00e3o ficou marcada pela pol\u00e9mica com o luto da morte Papa Francisco, que decorre at\u00e9 sexta-feira. Devido ao luto, o executivo decidiu adiar alguns eventos, como a presen\u00e7a do primeiro-ministro na abertura da resid\u00eancia oficial. Esta decis\u00e3o provocou a cr\u00edtica generalizada da oposi\u00e7\u00e3o \u00e0 esquerda, durante a sess\u00e3o solene desta sexta-feira, que rejeitou haver incompatibilidade ente o luto e estas celebra\u00e7\u00f5es.Foi o caso de Pedro Nuno Santos. O dirigente do Partido Socialista (PS) disse que \u201co povo sai \u00e0 rua enquanto o Governo fica \u00e0 janela\u201d. Acusou ainda o Governo de estar \u201cdesligado do sentimento popular\u201d.Anivers\u00e1rio das elei\u00e7\u00f5es livresPedro Nuno Santos tamb\u00e9m n\u00e3o esqueceu a Spinumviva, o caso da empresa familiar do primeiro-ministro que levou \u00e0 queda do executivo.\u0022A democracia \u00e9 hoje mais exigente do que alguma vez foi. Sujeita os pol\u00edticos a um maior escrut\u00ednio e imp\u00f5e-lhes um maior n\u00edvel de transpar\u00eancia e de integridade \u00e9tica do que em qualquer outro momento da hist\u00f3ria\u201d, disse o l\u00edder do PS.A sess\u00e3o realizou-se com um parlamento dissolvido, com as elei\u00e7\u00f5es legislativas antecipadas marcadas para menos de um m\u00eas. Marcelo Rebelo de Sousa notou que \u00e9 a primeira vez que isto acontece nas celebra\u00e7\u00f5es do 25 de Abril.O partido do poder, o Partido Social Democrata (PSD), foi representado por Teresa Morais. A vice-presidente da Assembleia lembrou a experi\u00eancia pessoal da revolu\u00e7\u00e3o, em particular o fim da guerra colonial. Tamb\u00e9m lembrou os direitos dados \u00e0s mulheres pela Assembleia Constituinte.Este ano, esta data marca tamb\u00e9m os 50 anos das elei\u00e7\u00f5es para a Assembleia Constituinte, em 1975. Estas foram as primeiras elei\u00e7\u00f5es livres e universais em Portugal. Ficaram na hist\u00f3ria tamb\u00e9m como as mais participadas, com uma aflu\u00eancia de 91%.As elei\u00e7\u00f5es de 75 tamb\u00e9m foram lembradas pelo presidente da Assembleia da Rep\u00fablica. Aguiar Branco aproveitou tamb\u00e9m para fazer um apelo a mais responsabiliza\u00e7\u00e3o dos pol\u00edticos.Depois de encerrada a sess\u00e3o, e como \u00e9 tradi\u00e7\u00e3o, os partidos de esquerda cantaram \u201cGr\u00e2ndola Vila Morena\u201d, a can\u00e7\u00e3o de Zeca Afonso que foi uma das senhas da revolu\u00e7\u00e3o. Na altura, os deputados do Chega, de extrema-direita, abandonaram o hemiciclo.Durante a tarde, realiza-se o desfile popular na Avenida 25 de Abril, em Lisboa.\u00a0", "dateCreated": "2025-04-25T13:41:10+02:00", "dateModified": "2025-04-25T22:28:11+02:00", "datePublished": "2025-04-25T14:38:49+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F23%2F35%2F48%2F1440x810_cmsv2_affda79c-5309-564d-a23f-8603b059a370-9233548.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "25 de abril de 2025", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F23%2F35%2F48%2F432x243_cmsv2_affda79c-5309-564d-a23f-8603b059a370-9233548.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Mour\u00e3o Carvalho", "givenName": "Joana", "name": "Joana Mour\u00e3o Carvalho", "url": "/perfis/125", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Marcelo discursa pela última vez no 25 de Abril e pede que se siga exemplo do Papa

25 de abril de 2025
25 de abril de 2025 Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De Joana Mourão Carvalho
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A 23 dias das eleições legislativas antecipadas, o parlamento português assinalou os 50 anos das primeiras eleições que colocaram em São Bento 250 deputados eleitos livremente e em sufrágio universal. Houve ainda espaço para uma homenagem ao Papa Francisco.

PUBLICIDADE

A Assembleia da República de Portugal assinalou hoje os 51 anos do 25 de Abril de 1974, a revolução que pôs fim a 48 anos de ditadura, e os 50 anos das primeiras eleições livres. Mas a sessão ficou também marcada pela morte do Papa Francisco.

O presidente da República associou a vida do Papa à Revolução dos Cravos. Marcelo Rebelo de Sousa, que fez o último discurso numa sessão do 25 de Abril como presidente, disse que a mensagem de Francisco tem tudo a ver com os valores de Abril.

"Tudo, tudo! Dignidade, humanidade, paz, justiça, liberdade, igualdade, solidariedade, fraternidade, abertura, inclusão, serviço dos outros, preferência pelos ignorados, omitidos e silenciados", disse Marcelo.

A sessão ficou marcada pela polémica com o luto da morte Papa Francisco, que decorre até sexta-feira. Devido ao luto, o executivo decidiu adiar alguns eventos, como a presença do primeiro-ministro na abertura da residência oficial.

Esta decisão provocou a crítica generalizada da oposição à esquerda, durante a sessão solene desta sexta-feira, que rejeitou haver incompatibilidade ente o luto e estas celebrações.

Foi o caso de Pedro Nuno Santos. O dirigente do Partido Socialista (PS) disse que “o povo sai à rua enquanto o Governo fica à janela”. Acusou ainda o Governo de estar “desligado do sentimento popular”.

Aniversário das eleições livres

Pedro Nuno Santos também não esqueceu a Spinumviva, o caso da empresa familiar do primeiro-ministro que levou à queda do executivo.

"A democracia é hoje mais exigente do que alguma vez foi. Sujeita os políticos a um maior escrutínio e impõe-lhes um maior nível de transparência e de integridade ética do que em qualquer outro momento da história”, disse o líder do PS.

A sessão realizou-se com um parlamento dissolvido, com as eleições legislativas antecipadas marcadas para menos de um mês. Marcelo Rebelo de Sousa notou que é a primeira vez que isto acontece nas celebrações do 25 de Abril.

O partido do poder, o Partido Social Democrata (PSD), foi representado por Teresa Morais. A vice-presidente da Assembleia lembrou a experiência pessoal da revolução, em particular o fim da guerra colonial. Também lembrou os direitos dados às mulheres pela Assembleia Constituinte.

Este ano, esta data marca também os 50 anos das eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975. Estas foram as primeiras eleições livres e universais em Portugal. Ficaram na história também como as mais participadas, com uma afluência de 91%.

As eleições de 75 também foram lembradas pelo presidente da Assembleia da República. Aguiar Branco aproveitou também para fazer um apelo a mais responsabilização dos políticos.

Depois de encerrada a sessão, e como é tradição, os partidos de esquerda cantaram “Grândola Vila Morena”, a canção de Zeca Afonso que foi uma das senhas da revolução. Na altura, os deputados do Chega, de extrema-direita, abandonaram o hemiciclo.

Durante a tarde, realiza-se o desfile popular na Avenida 25 de Abril, em Lisboa.

 

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Portugal vai ter sistema para denunciar desinformação nas eleições de 18 de maio

Luto nacional de 24 a 26 de abril. Sessão solene do 25 de Abril arranca com voto de pesar pelo Papa

Portugueses recordam legado marcante do Papa Francisco