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Deputada do Partido da Esquerda expulsa do Parlamento alemão por usar t-shirt pró- Palestina

Vista de uma sessão parlamentar no Bundestag alemão, em Berlim.
Vista de uma sessão parlamentar no Bundestag alemão, em Berlim. Direitos de autor AP Photo/Ebrahim Noroozi
Direitos de autor AP Photo/Ebrahim Noroozi
De Abby Chitty com EBU
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A presidente do Bundestag, Julia Klöckner, explicou que não são permitidas declarações políticas expressas através do vestuário, antes de pedir a Köktürk que se retirasse.

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A deputada do Partido da Esquerda, Cansin Köktürk, foi expulsa de uma sessão do Parlamento alemão por ter vestido uma t-shirt com a palavra "Palestina" impressa, o que foi considerado uma declaração política pela direção da câmara.

A presidente do Bundestag, Julia Klöckner, interveio durante a sessão, recordando aos deputados que não são permitidas, no hemiciclo, mensagens políticas através do vestuário.

"Concordámos e estas são as regras claras da Assembleia que nem os autocolantes nem qualquer outra forma de denominação nas t-shirts têm qualquer papel", disse Klöckner.

"Pedi à Sra. Köktürk que mudasse de camisola - e não tornámos isso público - mas aparentemente recusa-se. Peço-lhe então que abandone a reunião. Por favor, faça-o", afirmou a líder do Bundestag.

Esta não é a primeira vez que Köktürk chama a atenção no parlamento. No seu primeiro dia como deputada, apareceu no Bundestag com um lenço semelhante a um keffiyeh palestiniano, o que levou os membros da CDU a pedirem a proibição oficial deste tipo de símbolos.

Köktürk reagiu mais tarde no X ao incidente.

"A Alemanha vai continuar a fornecer armas a Israel. Nem uma palavra sobre mais de 50 mil crianças mortas e feridas. A senhora Klöckner pediu-me para abandonar o plenário porque a minha t-shirt diz 'Palestina'. Todos vocês falharam redondamente".

Embora o Bundestag não tenha um código de vestuário pormenorizado, as suas regras exigem que os deputados e os visitantes se vistam "de acordo com o prestígio" da instituição. A aplicação desta norma é deixada ao critério do presidente da sessão.

Incidentes anteriores sugerem que a questão não se limita a um partido ou a uma tendência política. Em 2017, uma rapariga de 13 anos que visitava o Bundestag numa visita de estudo foi convidada pela segurança a fechar o fecho do seu casaco para esconder o slogan, "Refugees Welcome".

Em 2009, um estudante foi detido por usar uma t-shirt em que se lia: "Faça amor, não faça guerra".

Mais recentemente, o deputado Marcel Bauer foi duas vezes expulso do plenário por se recusar a tirar uma boina preta, considerada inadequada. Tanto Klöckner como a vice-presidente do Bundestag, Andrea Lindholz (CSU), ordenaram-lhe que seguisse as normas de vestuário do parlamento ou que saísse.

Estes incidentes recorrentes refletem um debate em curso na política alemã sobre até que ponto a expressão pessoal e o simbolismo político devem ser permitidos nos corredores do parlamento.

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