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Páscoa amarga para chocolateiros belgas

Páscoa amarga para chocolateiros belgas
Direitos de autor Virginia Mayo/AP
Direitos de autor Virginia Mayo/AP
De Isabel Marques da Silva & Susan Dabbous
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Várias marcas usam apenas os serviços de vendas pela Internet para, ainda assim, reduzirem a quebra de receitas por causa da pandemia, mas algumas mantêm a porta aberta porque só essa estratégia não chega.

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A indústria belga de chocolate é das mais famosas do mundo, mas ficou paralisada naquela que costumava ser uma das mais lucrativas épocas do ano: a Páscoa. Nas prateleiras vende-se o stock existente, mas não se tem produzido mais.

"O primeiro o que demos foi fechar fábricas para proteger a nossa equipa. Também decidimos fechar as nossas lojas. Depois tentámos encontrar soluções para vender os nossos chocolates", explicou Valérie Stefanetto Galler, diretora de marketing de uma marca, em entevista à euronews.

Várias marcas usam apenas os serviços de vendas pela Internet para, ainda assim, reduzirem a quebra de receitas, mas algumas mantêm a porta aberta porque só essa estratégia não chega.

"Pelo simples fato de já ter perdido meia tonelada de chocolate, tenho que tentar reduzir ao máximo o meu prejuízo. Caso contrário, terei que fechar para sempre. Ainda não consigo quantificar esse prejuízo, mas posso dizer que a receita até agora não chega sequer a metade do que esperava para este período", disse Valentina Marcotti, dona de uma loja.

Algumas empresas costumavam fazer um gesto de atenção com os seus trabalhadores, oferecendo chocolates na Páscoa, mas este ano nem essa prática se salvou.

"Normalmente, tinha cerca de quinze empresas que encomendavam na Páscoa para os seus 10 a 15 funcionários. Cheguei a ter pedidos para 100 ou 150 pessoas, mas este ano tive zero", contou Valentina Marcotti.

A indústria de chocolate belga tem receitas anuais de cinco mil milhões de euros, mas o comércio eletrónico é apenas uma pequena parte, pelo que esta Páscoa se vive de uma forma mais amarga.

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